IGREJAS
e CAPELAS

Na região de Lafões, parte integrante do distrito de Viseu, temos belos templos. Algumas igrejas e capelas da região disponibilizam um excelente retrato da evolução da vida religiosa na região!

Destacamos, em particular, a Igreja de Pinheiro de Lafões e a Igreja Paroquial de Carvalhais!

Não pode passar sem passar nas capelas de S. Macário (Serra de S. Macário)
Dê uma vista de olhos!

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As mais antigas referências documentais que se conhecem sobre a paróquia de Santa Maria de Pinheiro, inscrita no julgado de Lafões, remontam às Inquirições de 1258, mas a realidade é que a sua existência parece ser bastante mais remota. A igreja actual resulta das várias campanhas de obras de que foi objecto, no decorrer do século XVIII, e da reconstrução ocorrida em 1827, data que surge gravada da fachada principal.

A fachada voltada a poente tem uma inscrição que nos indica que esta atual igreja foi edificada no lugar da velha e arruinada que ali existia. Na dita inscrição, a data de 1721 deve referir-se ao ano em que se ergueu aquela parede frontal. Consta que uma grande parte do povo da freguesia, aquando da reconstrução, pretendia que a igreja fosse erguida a Sul de Mourel, por ficar mais centralizada. Consta também que a isso se opôs sempre o abade Correia de Bulhões, levando por diante a sua opinião.

A igreja destaca-se pela escadaria que a antecede, delimitada por balaustrada na zona do patamar. Um cruzeiro marca o início da mesma, ainda no nível térreo. A fachada é rematada por um tímpano recortado, apresentando um arco abatido de acesso à galilé, a que se sobrepõe duas janelas de moldura recortada – uma rectangular e a outra oval -, sendo a primeira ladeada por nichos com as imagens de São Francisco e São Pedro de Alcântara.

A freguesia de Fataunços era, originalmente, designada por S. Miguel da Folgosa *, desconhecendo-se em que época foi alterada a sua denominação. Já na época Moderna recebeu como padroeiro São Carlos Borromeu, que é também a invocação da sua igreja matriz, reedificada no século XVIII, no mesmo local onde se encontrava a primitiva, e da qual subsistem alguns vestígios.

Construída na sólida pedra granítica da região, a Matriz de Vouzela apresenta uma torre sineira separada do corpo da igreja, obra situada na zona fronteira e realizada no século XVII.
A sua fachada é muito interessante, constituída por um sóbrio portal ogival, sobrepujado por uma singela e elegante rosácea quadrifoliada. Lateralmente rasga-se uma pequena porta desenhando um arco gótico ogival e também encimada por uma rosácea.

Espaçosa, rica em talha, tendo como padroeira Nossa Senhora das Neves.
Em torre altaneira, dois sinos sonantes, um deles, conta a lenda, o bispo da diocese o quis levar para a catedral. O povo, de então, opôs-se mas sem resultado.
Aconteceu, no entanto, que, içado na Catedral, não tocou e ao adro foi parar. A gente de Ribafeita veio por ele e, de novo, na torre da igreja matriz, o sino voltou a tocar dando maior brilho e alegria às festividades daquela paróquia.

Com a sua frontaria em estilo D. João V. Nela se conserva e venera uma relíquia constituída pelo maxilar inferior do santo vouzelense. Foi a relíquia trazida para ali, em 1626, como pode ver-se por certidão dessa data, passada pelo prior do Convento de Santarém, na qual se diz que a cedência da relíquia foi pedida pelo Dr. António de Escovar de Tavares, que era corregedor de Santarém e natural de Vouzela, «daonde tambem o era o bemaventurado Padre sam frey Gil Religioso da Ordem do nosso Glorioso Patriarcha Sam Domingos, o qual esta sepultado neste Convento daonde foi Prelado».

Dedicada a São Pelágio. Templo construído ou reformulado pelos crúzios de Coimbra, mosteiro a que estava vinculado Oliveira de Frades. A atual fisionomia resulta das obras consumadas no século XVIII. O imóvel apresenta planta longitudinal, de nave única, com capela-mor mais baixa e estreita que o corpo, e torre sineira. A fachada principal é composta por um portal axial de arco abatido rematado em frontão e encimado por óculo oval. Termina em empena de perfil triangular definida por segmentos contracurvos com cruz alta ao centro e pináculos nos extremos. Ligeiramente recuada em relação à frontaria eleva-se a torre sineira, de três andares, rematada em terminação piramidal e encimada por cruz.

No Alto de São Macário existem dois pequenos templos: São Macário de Cima e São Macário de Baixo. As duas capelas ficam a mais de 1.000m de altitude, na imponente serra de S. Macário, sítio de interesse geológico que constitui um magnífico ponto de observação da morfologia e paisagem da região oriental do maciço da Gralheira. A partir daqui é possível contemplar as serras do Montemuro, Estrela e Caramulo, e o Vale de Lafões. É também na serra de S. Macário que se encontra um dos mais peculiares Santuários de Montanha do território, constituído por duas ermidas: a de São Macário de cima, e a de São Macário de baixo, erguidas em memória de um eremita que, segundo a lenda, se tornou santo e padroeiro desta serra.
A ermida de baixo foi mandada construir pelo abade de Sul, depois de uma questão com a paróquia de S. Martinho das moitas quanto à distribuição dos rendimentos da capela de S. Macário de Cima.

Esta capela fica a cerca de 1500m de altitude, na imponente serra de S. Macário, sítio de interesse geológico que constitui um magnífico ponto de observação da morfologia e paisagem da região oriental do maciço da Gralheira. A partir daqui é possível contemplar as serras do Montemuro, Estrela e Caramulo, e o Vale de Lafões. A capela foi erguidas em memória de um eremita que, segundo a lenda, se tornou santo e padroeiro desta serra.

A presente igreja é uma reconstrução da igreja primitiva, que mais tarde veio a constituir-se na matriz paroquial de Vila Maior e apresentar o orago a Nossa Senhora da Purificação. Já em 1258, a igreja e o seu território surgem incluídos no padroado dos fidalgos-cavaleiros Mem Gonçalves “de Fonseca” e de Estêvão Peres “de Tavares”.

Nos séculos XII e XIII, um homem chamado Serrazis, veio dar o nome de Serrazes à Freguesia, mandou edificar na sua propriedade a “Basílica” dedicada a S. Salvador, que veio a ser igreja Paroquial. A igreja Paroquial não oferece grande interesse arquitetónico.

O seu altar-mor dedicado ao orago S. Salvador é todo ele em talha barroca. Segundo informação do pároco, esse mesmo Altar é mais antigo que as atuais paredes da igreja. Outro Altar também apreciável pela sua talha e com valiosas pinturas é o da Nossa Senhora dos Remédios. Essa imagem é a peça mais antiga que a igreja possui.

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