Aqueduto das águas reais

S. Cristovão de Lafões  – S. Pedro do Sul 
Idade Moderna

Monumento

Implantado em pleno vale do Vouga e enquadrado por um cenário de grande beleza natural, o Aqueduto das Águas Reais fornecia a água para o Mosteiro de S. Cristovão de Lafões, a partir de uma mina situada a 800 metros de distância. Localizando-se a apenas 150 metros deste mosteiro cisterciense, boa parte da estrutura do aqueduto ainda se mantém intacta, constituindo um bom exemplar deste tipo de engenhos. De arquitetura setecentista, o aqueduto mede cerca de 100 metros e é composto por um portão brasonado com as armas reais e as de Claraval, que suporta, com os pilares de granito que se lhe seguem, a calha que levava a água para o mosteiro. 

Mais em pormenor

O Aqueduto das Águas Reais, que fornecia a água para o Mosteiro de S. Cristovão de Lafões, ainda mantém intacta uma boa parte da sua estrutura, constituindo um exemplar deste tipo de engenhos.
Mais recentemente, uma das atividades que mais marcou a história destas serras foi a exploração mineira, em rio de Frades, Regoufe ou Moimenta. Estas minas tiveram o seu auge durante a Segunda Guerra Mundial e, por vezes, minas vizinhas vendiam volfrâmio às duas partes oponentes deste conflito. A atividade mineira há muito que cessou, mas as cicatrizes estão ainda bem patentes nas encostas e escarpas dos vales da Freita e do Montemuro. As galerias e as serventias mineiras testemunham um engenho e força de vontade que devem ser perpetuadas e merecem ser visitadas.

Aqueduto de rega, em cantaria de granito aparente, com cerca de 100 m, composto por troços de várias tipologias, com caleira no topo. Parte da caleira encontra-se assente em muro, nas zonas de maior desnível o aqueduto apresenta estrutura em vão porticado.

O mosteiro

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